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terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Interior



O interior que habito 
tem formas e contornos verdes
uma lagoa de água límpida e tranquila
No alvorecer tem o coletivo canto dos pássaros
o zumbido do vento 
o barulho de animais e utensílios
e dos outros: as vozes e a alegria

O interior onde estou 
É o interior que sou

Lugar onde prevalece 
a calma e a serenidade
formas harmoniosamente criadas
perturbadas pelo barulho e zumbido da mente
que silencia 

Em silêncio ouço 
assim como o canto dos pássaros
o sussurro da voz divina em mim

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