Há pavor nos rostos
A morte bate na porta da vizinhança
Bate lá, acolá e poderá bater aqui
Teme-se
É o medo do fim
Mas o fim não está aí,
onde há vida?
Não é seu complemento?
Vivemos esquecidos da unidade ente vida-morte
...
Estes nossos dias são de morte
O campo predileto
de atenções e meditações dos estudiosos.
Hoje, outra vez, ela é o centro
Por isso, aproxima-te
Convida-a para uma conversa
Fausto já fez isso, agora
Façamos nós.
Sem temer, olhe para ela
O que vês? O fim?
Isso é questão de crença?
Ou de perspectiva?
...
O que é a morte?
A crença vai te dizer que a morte, não é a morte
Afinal, a vida continua em outro plano ...
Ou não.
A mudança de perspectiva vai dizer que
nada é separado de nada.
Onde uma está (é), a outra se esconde
A vida não é sem a morte
Isso se repete por milhares de anos ...
O eterno retorno do mesmo
O espírito da VIDA
E, se partires, agora
Ainda retornarás como VIDA
De outra forma
Em outro corpo, em outro agora ...
Então, por que temer?
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