Foi no dia que te
disse adeus que me senti menos deusa.
...
Foi quando ficou a
flor da pele a dualidade que sou:
alegria e choro, dor e
êxtase.
Foi no dia que
fiquei nua diante de ti
como nunca tinhas me
visto!
Despida de mim
percebi a necessidade de sentir-se especial, aqui
Vi meu ego
Foi quando imersa em
mim na superfície rasa,
com gozo e choro na
mesma intensidade
manifestando-se como
força das entranhas
Assim: no gemido
junto com o choro,
nas profundezas e na
delicadezas do que sou, aqui
Vi meu ego
Foi na relação com a
dor
que acessei o que
nunca havia olhado:
a superioridade
que existia pela crença de ser melhor, aqui
Vi meu ego
Foi no momento de um
discurso profano
que percebi a
proporção do sofrimento
causado pelo silêncio que te escondeu
e pelo meu silêncio que não
quis saber, aqui
Vi meu ego
Foi quando disse
adeus que
do sentir
expansivo percebi
que meu pensamento estreito e torto convenceu-me
de que eu tinha algo para lhe ensinar, aqui
Vi meu ego
...
No adeus reconheço a
pequenez que sou
e a grandeza que é o amor!
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